A ressonância Schumann é um conjunto de picos no espectro de frequência de ondas eletromagnéticas na faixa de frequência de Extremely Low Frequency (ELF), que se formam devido à cavidade formada entre a superfície da Terra e a ionosfera. Essas ressonâncias ocorrem na frequência fundamental de cerca de 7,83 Hz, com harmônicos em frequências mais altas.
Quem Descobriu
A ressonância Schumann foi predita matematicamente pelo físico alemão Winfried Otto Schumann em 1952. Ele e seu estudante Herbert König, mais tarde, confirmaram a existência dessas ressonâncias.
Como se Mede
A medição da ressonância Schumann é feita através de magnetômetros de bobina e esferômetros, que são dispositivos sensíveis a ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Estes instrumentos são capazes de detectar e registrar as variações na amplitude e frequência das ondas ELF na cavidade terrestre.
Onde se Mede
As medições da ressonância Schumann são realizadas em diversos observatórios ao redor do mundo. Alguns dos principais locais incluem:
- Stanford University, EUA: Possui um observatório dedicado à pesquisa de ondas ELF e VLF.
- University of Alaska, Fairbanks, EUA: Realiza pesquisas em geofísica e possui equipamentos para medir essas frequências.
- Nagycenk Geophysical Observatory, Hungria: Um dos mais antigos e renomados observatórios para estudos geomagnéticos e atmosféricos.
O que Afeta a Ressonância Schumann
Vários fatores podem influenciar a ressonância Schumann:
- Atividade Solar: Tempestades solares e variações na atividade do Sol podem afetar a ionosfera, alterando a cavidade ressonante e, consequentemente, as frequências medidas.
- Clima e Condições Atmosféricas: Trovoadas e tempestades geram ondas eletromagnéticas que contribuem para as ressonâncias Schumann. Mudanças na densidade e composição da atmosfera também podem ter impacto.
- Mudanças Geomagnéticas: Variações no campo magnético da Terra, como aquelas causadas por tempestades geomagnéticas, podem alterar as características das ressonâncias.
- Fenômenos Naturais: Eventos como terremotos, erupções vulcânicas e até mesmo atividades antropogênicas podem influenciar a ressonância Schumann.
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Efeitos nos Habitantes da Terra
Há várias teorias sobre como a ressonância Schumann pode afetar a saúde e o bem-estar humano:
- Ritmos Biológicos: Alguns estudos sugerem que as frequências da ressonância Schumann podem estar sincronizadas com os ritmos biológicos dos seres vivos, potencialmente influenciando processos como o ciclo sono-vigília.
- Estados de Consciência: A frequência fundamental de 7,83 Hz está próxima da faixa das ondas cerebrais alfa e teta, associadas a estados de relaxamento e meditação.
- Saúde Mental e Física: Embora não haja consenso científico, alguns pesquisadores propõem que flutuações nessas frequências podem afetar a saúde mental e física, incluindo humor, percepção de dor e capacidade cognitiva.
Embora a ressonância Schumann seja um fenômeno físico bem estabelecido, as suas possíveis interações com os seres humanos ainda são objeto de investigação e debate na comunidade científica.
Recentemente, as observações da ressonância Schumann mostraram flutuações notáveis. A ressonância normalmente fica em torno de 7,83 Hz, mas houve picos e variações recentemente. Por exemplo, dados do final de julho de 2024 indicam picos moderados na amplitude, atingindo valores como Power 25 e 14 em dias diferentes (HeartMath Institute) (Schumann Resonance) (Disclosure News).
As flutuações da ressonância Schumann são influenciadas por vários fatores, incluindo atividade solar, tempestades geomagnéticas e atividade global de raios. Essas mudanças podem afetar o campo magnético da Terra e, consequentemente, as frequências de ressonância.
Muitas pessoas relatam experimentar sintomas físicos e psicológicos que correlacionam com essas flutuações. Sintomas comuns incluem dores de cabeça, fadiga, irritabilidade, ansiedade e até mudanças no humor ou função cognitiva. Acredita-se que esses efeitos sejam devido à interação da ressonância com o campo eletromagnético do corpo humano, potencialmente impactando ritmos biológicos e o bem-estar geral.
Para monitoramento em tempo real e mais informações detalhadas sobre o estado atual da ressonância Schumann, você pode visitar recursos como a Iniciativa de Coerência Global do Instituto HeartMath ou sites de monitoramento especializados como Ixbor.com (HeartMath Institute) (Schumann Resonance) (Disclosure News).
A ressonância Schumann consiste em várias frequências harmônicas, mas elas geralmente permanecem dentro da faixa de Extremely Low Frequency (ELF). As frequências típicas das ressonâncias Schumann são a fundamental em torno de 7,83 Hz, com harmônicos em aproximadamente 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hz.
A frequência mais alta comumente observada está bem abaixo de 100 Hz. De acordo com estudos e dados observacionais, os harmônicos mais altos da ressonância Schumann não chegam perto de 100 Hz. Os registros típicos mais elevados ficam na faixa de 50 Hz (Schumann Resonance) (Disclosure News).
Portanto, não há evidências de que a ressonância Schumann tenha alcançado ou se aproximado de 100 Hz. As medições mostram que os picos de amplitude e intensidade podem variar, mas as frequências permanecem dentro da faixa ELF.
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