Imaginemos que estamos olhando para um disco de vinil. Cada faixa desse disco representa uma dimensão espiritual diferente. Visualize que, assim como um disco de vinil tem várias faixas, o universo espiritual é composto por diversas dimensões. Todas essas faixas estão no mesmo disco — no mesmo “espaço” — mas cada faixa toca uma música diferente, que é a frequência específica de cada dimensão. Assim, cada dimensão possui características próprias, como vibrações e consciências específicas, que influenciam diretamente o que acontece dentro dela.
O que são as Dimensões?
No campo espiritual, as dimensões podem ser entendidas como camadas de existência ou realidades paralelas, onde cada uma vibra em uma frequência própria. Elas são como as faixas de um vinil: coexistem no mesmo lugar, mas seguem suas próprias “músicas”, ou seja, seus próprios ritmos, vibrações e características. Essas dimensões não se misturam, assim como as faixas do disco, que embora estejam muito próximas, não se confundem umas com as outras.
A divisão das dimensões pode variar, mas é comum encontrar a classificação de três grandes grupos principais:
Dimensões Inferiores: são as faixas mais próximas do centro do disco, com frequências mais densas e energias mais “pesadas”. A maioria das consciências nessas faixas tem percepções limitadas e pouca conexão com dimensões mais elevadas.
Dimensões Intermediárias: são faixas situadas mais ao meio do disco, com frequências mais sutis que as dimensões inferiores, mas ainda não tão elevadas quanto as superiores. Aqui, encontramos consciências em evolução, capazes de desenvolver uma percepção maior sobre o universo e sobre si mesmas.
Dimensões Superiores: são as faixas mais externas do disco, com frequências muito elevadas e sutis. Nelas, há maior sabedoria, amor e clareza, onde as consciências possuem um nível de consciência superior e podem, inclusive, “ver” as faixas inferiores e perceber o que acontece nelas.
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A Dinâmica das Dimensões: Quem Vê Quem?
Assim como as faixas mais externas de um disco de vinil podem abranger mais área e, portanto, “ver” mais, as dimensões superiores são capazes de perceber o que se passa nas dimensões inferiores. Isso ocorre porque quanto mais elevada é a frequência, maior a amplitude de visão e percepção.
Por outro lado, as dimensões inferiores, que estão mais próximas do centro do disco, não conseguem ver ou acessar as dimensões superiores. São como ouvintes limitados a uma faixa específica de frequência. Ou seja, quem está em dimensões inferiores pode até sentir uma atração, uma intuição ou uma “música” que vem das dimensões superiores, mas não conseguem acessá-las diretamente, a não ser que trabalhem para elevar sua própria frequência.
Como Funciona a Frequência de Cada Dimensão?
Cada dimensão possui sua “faixa” de frequência, e as consciências que residem em cada uma delas são compatíveis com essa frequência. Quando alguém eleva a sua própria vibração espiritual — através de práticas como meditação, autoconhecimento, e desenvolvimento de virtudes como o amor e a compaixão —, é como se estivesse “mudando de faixa” no disco. Ou seja, passa a vibrar em uma frequência mais alta e, com isso, ganha acesso a dimensões superiores.
Essa mudança de faixa não é imediata. Assim como precisamos passar de uma faixa do disco para outra, para atingir outra dimensão é necessário fazer um trabalho contínuo, um desenvolvimento espiritual gradual que nos alinhe com a frequência da dimensão que queremos alcançar.
Pensar nas dimensões espirituais como faixas de um disco de vinil ajuda a entender a coexistência de várias realidades no mesmo espaço. Cada dimensão toca sua própria música, com suas próprias vibrações e realidades, sem que uma interfira na outra diretamente. Isso ilustra bem como uma pessoa pode viver uma experiência terrena com limitações, enquanto outra, mais evoluída espiritualmente, vê além, percebendo aspectos mais elevados da realidade, como se estivesse “ouvindo” a música de uma faixa mais exterior e profunda do vinil.
O conceito de dimensões espirituais nos ensina que, embora estejamos todos no mesmo “disco da existência”, cada um ouve a música da faixa que escolhe ou para a qual está sintonizado. E, assim, nos faz refletir sobre o poder de nossas escolhas e ações para elevar nossa frequência e, quem sabe, um dia, acessar uma faixa superior dessa grande sinfonia universal.
Você pode ouvir mais sobre o assunto nesse vídeo de Vital Frosi
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