Esclerose Múltipla: Emoções Reprimidas e o Processo de Cura Interior

 

  

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal. Na EM, o sistema imunológico ataca a bainha de mielina, uma camada protetora que envolve as fibras nervosas, causando inflamação e lesões. Isso interfere na capacidade dos neurônios de se comunicarem de forma eficiente, resultando em uma série de sintomas variados, que podem incluir:

• Fadiga intensa e constante;
• Fraqueza muscular;
• Dificuldade de coordenação e equilíbrio;
• Problemas de visão;
• Alterações cognitivas e de memória;
• Dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo.

A Perspectiva Emocional e Espiritual segundo Cristina Cairo

Cristina Cairo, conhecida por seus ensinamentos sobre a psicossomática e a relação entre emoções e doenças, afirma que a esclerose múltipla pode ter causas emocionais profundas. Para ela, a EM está intimamente ligada a sentimentos de rigidez e inflexibilidade, tanto em relação a si mesmo quanto ao mundo ao redor. Essa rigidez pode vir da repressão de sentimentos, medos ou traumas, que se traduzem fisicamente como bloqueios no sistema nervoso.

De acordo com Cairo, pessoas com esclerose múltipla podem ter dificuldades em lidar com mudanças, mostrar resistência a deixar o passado para trás e, frequentemente, mantêm-se presas a padrões de pensamento negativos. Esses sentimentos e pensamentos acabam desencadeando reações químicas no corpo, que contribuem para o enfraquecimento do sistema imunológico e a manifestação de doenças autoimunes como a EM.

 

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Tratamento e Mudança de Comportamento

Do ponto de vista de Cristina Cairo, além do tratamento médico tradicional (que pode incluir medicamentos para aliviar sintomas e terapias para manter a mobilidade), a cura ou controle da esclerose múltipla passa também pela transformação interior e espiritual do paciente. Isso inclui:

1. Autoaceitação e Perdão: É fundamental que o paciente trabalhe a aceitação de si mesmo e das experiências passadas. Ao praticar o perdão, seja em relação a outras pessoas ou a si próprio, ele libera sentimentos negativos acumulados, que podem estar afetando seu corpo e seu espírito.

2. Flexibilidade Emocional: Praticar a flexibilidade emocional é essencial para quem lida com a EM. Encarar a vida com mais leveza e adaptabilidade, deixando de lado a rigidez e o controle excessivo, ajuda a harmonizar os sistemas físico e energético.

3. Cultivo de Pensamentos Positivos: Cairo sugere que o paciente trabalhe ativamente na mudança de seus padrões de pensamento. Isso pode incluir técnicas de meditação, afirmações positivas e o desenvolvimento de uma mentalidade focada em paz e tranquilidade, o que fortalece o sistema imunológico e melhora a saúde emocional.

4. Autoconhecimento e Conexão Espiritual: A espiritualidade pode ter um papel importante no processo de cura. Conectar-se a uma fé, uma prática meditativa ou reflexiva pode ajudar a pessoa a encontrar um propósito e a cultivar a paz interior.

Cristina Cairo incentiva os portadores de esclerose múltipla a não enxergar a doença apenas como um fator físico, mas também como um convite ao autoconhecimento, à transformação interior e à libertação de velhos padrões emocionais. Ao alinhar-se emocionalmente e espiritualmente, a pessoa com EM pode experimentar uma melhora significativa em sua saúde e qualidade de vida.

Para curar-se da EM conforme Cristina Cairo, a pessoa deve fazer esses 3 exercícios:

 Fazer práticas simples e conectadas à natureza e ao contato humano para reduzir sintomas e harmonizar as emoções. Ela acredita que essas ações podem ajudar a equilibrar as energias do corpo e aliviar tensões emocionais acumuladas. Algumas das práticas que Cairo sugere incluem:

1. Colocar os pés e as mãos na terra preta molhada: Segundo Cairo, o contato direto com a terra tem um efeito “grounding” ou de aterramento, que ajuda a dissipar energias densas e a acalmar o sistema nervoso. Ao andar descalço em contato com o solo, é possível liberar as tensões e se reconectar com a energia natural da terra, promovendo uma sensação de paz e segurança.

2. Repousar os pés sobre um animal: Colocar os pés sobre um cachorro ou gato proporciona um tipo de troca energética que pode ser profundamente terapêutica. Os animais têm uma capacidade natural de absorver e transformar energias, sendo, por isso, reconfortantes e estabilizadores. Esse contato promove relaxamento e ajuda a pessoa a se sentir acolhida e emocionalmente mais estável.

3. Segurar uma criança de até 3 anos de idade, no colo,  o coração da criança sobre o seu coração: O contato com uma criança, especialmente segurando-a próximo ao coração, é um ato que simboliza pureza e inocência. A criança pode atuar como um canal de energias positivas e puras, trazendo calma e serenidade ao coração de quem a segura. Esse gesto ajuda a pessoa a se reconectar com sua própria essência e emoções mais puras, permitindo uma maior abertura ao perdão e ao amor próprio. Não se preocupe, não faz mal à criança.
   

Essas práticas, faça 3 vezes por semana durante 15 minutos por 3 meses. Este exercício além de aliviar sintomas, são formas de buscar equilíbrio emocional e fortalecer a saúde espiritual, auxiliando no processo de cura. A prática da caridade também ajudará.

 

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