Como o Mal Que Vem dos Outros Perde Força Quando Você Se Fortalece

 

 
 

O Verdadeiro Mal e a Jornada para o Amor Incondicional

Divaldo Franco nos presenteia com uma frase de profunda sabedoria:

"O mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau."

À primeira vista, essa afirmação pode parecer paradoxal, mas, ao nos aprofundarmos em seu significado, encontramos um ensinamento essencial para o nosso crescimento espiritual e emocional.

O Mal Exterior e o Mal Interior

Muitas vezes, acreditamos que o sofrimento vem do que nos fazem: uma traição, uma injustiça, uma palavra cruel. No entanto, Divaldo nos lembra que o verdadeiro dano não está no que recebemos, mas no que escolhemos fazer com isso.

Se alguém nos ofende, somos tentados a revidar. Se nos machucam, podemos sentir ódio. Mas o que acontece quando nos permitimos agir dessa forma? Passamos a alimentar a escuridão dentro de nós, perpetuando um ciclo de dor. O mal que fazemos — seja através de pensamentos, palavras ou ações — transforma nossa essência. É ele que verdadeiramente nos afeta, pois molda quem somos.

 

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O Reagir como Reflexo da Consciência

Nossa reação ao mal que nos fazem revela o nosso nível de consciência. Quando ainda estamos presos ao ego, sentimos a necessidade de nos defender, atacar, justificar. Mas conforme expandimos nossa visão, começamos a perceber que cada ser age de acordo com sua própria compreensão da vida.

Se alguém nos fere, essa pessoa está, na verdade, expressando sua dor, sua ignorância ou suas limitações. Reconhecer isso nos coloca em um lugar de compreensão. E a compreensão é o primeiro passo para a liberdade interior.

Da Compreensão ao Perdão

Ao compreendermos que o outro age conforme seu nível de evolução, abrimos caminho para o perdão. O perdão não é um favor que fazemos ao outro, mas um presente que damos a nós mesmos. Ele nos liberta do peso da mágoa e nos impede de nos tornarmos aquilo que nos feriu.

Jesus, ao ser crucificado, disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem." Essa é a essência do perdão verdadeiro: entender que a inconsciência do outro não pode determinar nossa paz.

O Último Passo: O Amor

Quando compreendemos e perdoamos, resta-nos um último passo — e o mais desafiador: amar. Mas não qualquer amor, e sim o amor incondicional que Jesus nos ensinou.

O amor incondicional não espera nada em troca. Ele não precisa que o outro mude, peça desculpas ou reconheça seus erros. Ele simplesmente ama.

Esse amor não é sinal de fraqueza, mas de uma força incomensurável. Somente quem realmente se conhece e se liberta das amarras do ego é capaz de olhar para um agressor com compaixão, compreendê-lo, perdoá-lo e, por fim, amá-lo.

Escolhendo o Caminho da Luz

O mal que me fazem não me faz mal, pois ele não tem o poder de me transformar. O que me faz mal é quando eu escolho retribuir com escuridão. Mas eu posso escolher diferente. Posso escolher compreender, perdoar e amar.

Essa é a verdadeira revolução. Não uma revolução externa, mas interna. A revolução do espírito, a transformação do ser.

Que possamos, a cada dia, cultivar essa consciência e trilhar o caminho do amor, tornando-nos instrumentos de luz no mundo.

Leia mais sobre o Poder do Amor neste artigo!

 

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