O Poder do Significado: Como Escolher o que te Afeta Transforma sua Vida

 

 

“Só tem significado aquilo que você dá significado. Se não, é insignificante.”

Hoje, durante uma aula do curso de Psicoterapia, meu colega Jorge compartilhou uma frase que me tocou de forma profunda e verdadeira. Não foi só uma frase. Foi como uma chave girando dentro de mim, abrindo portas para uma liberdade que, confesso, ainda estou aprendendo a habitar. Ele disse:

“Só tem significado aquilo que você dá significado. Se não, é insignificante.”

De início, parece uma daquelas frases de efeito que a gente vê jogada por aí, quase clichê, com aquela cara de obviedade. Mas, quando paramos de verdade para escutar, algo se revela. A simplicidade carrega um ensinamento que, honestamente, muita gente não compreende nem após décadas de vida. E eu incluída.

Pensa comigo: quantas vezes você já se sentiu diminuída por algo que alguém disse? Uma crítica, um julgamento, uma palavra ácida, um comentário aparentemente inocente, mas carregado de veneno? E o que dói mesmo não é a palavra em si, mas o significado que damos a ela. Quando acolhemos aquilo como verdade, quando permitimos que aquilo nos defina, nos rotule, nos prenda, estamos assinando um contrato invisível: "Eu concordo que sou o que dizem que sou."

 

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Mas e se a gente não assinasse? E se olhássemos para tudo isso com o filtro da consciência? Se simplesmente disséssemos: “Isso não me pertence.” Porque, de fato, não pertence.

Você é o único que pode atribuir sentido à sua existência, aos seus passos, às suas escolhas, à sua identidade. Quando você sabe quem é — de verdade —, quando reconhece sua própria luz, sua trajetória, suas dores, suas superações, o que dizem de você se torna... insignificante.

Essa palavra — insignificante — ganhou um novo brilho pra mim hoje. Ela deixou de ser dura ou indiferente. Ela passou a ser libertadora. Porque quando algo é insignificante, não tem poder sobre você. Não ocupa espaço dentro. Não te paralisa. Não te fere. Não define quem você é.

E então me pergunto: quantas vezes tentamos agradar os outros para sermos aceitos, amados, validados? Quantas vezes nos moldamos, nos encolhemos, nos escondemos atrás de máscaras só para caber em lugares que não foram feitos para nós? Tudo isso porque demos significado à opinião alheia. Porque achamos que o olhar do outro era mais verdadeiro do que o nosso próprio espelho.

Se fizermos dessa frase um lema de vida, tudo muda. A opinião do outro não define o nosso valor. E não, não precisamos agradar ninguém às custas da nossa essência. Podemos caminhar mais leves, mais autênticos, mais inteiros.

A vida começa a fazer mais sentido quando a gente escolhe com consciência o que merece atenção, o que merece energia, o que merece significado. O resto... bem, o resto é insignificante.

Gratidão, Jorge. Sua frase semeou uma nova consciência em mim — e talvez agora também floresça em você, que está lendo essas palavras.

 

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