Além do Bem e do Mal: O Caminho da Integração da Consciência
Desde cedo, fomos condicionados a ver o mundo em preto e branco: certo ou errado, bom ou mau, luz ou escuridão. Essa forma de pensar não nasceu para expandir nossa consciência, mas para nos prender em um jogo binário — uma armadilha de percepção.
No estado original da Fonte, o Bem e o Mal não existem como entidades absolutas. Há apenas experiências e frequências.
O que chamamos de “bom” é uma frequência que harmoniza e expande a consciência.
O que chamamos de “mal” é uma frequência que fragmenta e contrai a consciência.
Tudo o resto — conceitos rígidos, regras morais inflexíveis, dogmas — foi adicionado pela cultura, religião e política como forma de controle sobre nossas escolhas.
Por que a “Matrix” precisa do Bem e do Mal
Autores como Kryon e Bashar explicam que a dualidade não é um erro, mas sim um ambiente de treinamento para a alma. Porém, quando manipulada, ela se torna um sistema de aprisionamento.
A Matrix explora isso de três formas:
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Mantendo você no medo
Quando acreditamos que existe uma força maligna externa, vivemos buscando proteção, salvadores e autoridade. Isso nos mantém obedientes e energeticamente drenados. -
Forçando você a escolher um lado
Guerras, polarizações políticas e dogmas religiosos funcionam assim: não importa o lado que você escolha, se você joga na dualidade, você perde. Criando um motor emocional
Raiva, medo, indignação — emoções intensas são “colhidas” como combustível energético para sustentar esse sistema, como descreve Hélio Couto ao falar de ressonância emocional.Publicidade
A verdade vibracional
Segundo Bashar, tudo é energia em diferentes frequências:
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Expansão (o que chamamos de Bem): sintonia com o fluxo da Fonte, sensação de paz, clareza, amor e alinhamento.
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Contração (o que chamamos de Mal): afastamento do fluxo natural, sensação de medo, separação e densidade emocional.
Esses dois estados não são permanentes — são estações pelas quais transitamos conforme nossas escolhas, crenças e estado interior.
O segredo da integração
A verdadeira soberania não é “ficar sempre no lado do bem”, mas absorver a própria sombra e trazê-la para a luz da consciência.
A alquimia interior — presente nas tradições herméticas e também no discurso de Kryon — é o processo de transformar chumbo (dor, medo, sombra) em ouro (sabedoria, luz, amor).
Não se trata de rejeitar o escuro, mas de abraçá-lo como mestre.
Origem cósmica do conceito
Antes da materialidade, havia apenas um campo unificado de consciência. Para que o Infinito se conhecesse, ele se dividiu em dois movimentos:
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Expansão: impulso para mais luz, criação, complexidade.
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Contração: impulso para mais densidade, recolhimento, limitação.
Esses dois movimentos não são inimigos — são como inspiração e expiração.
O problema começou quando civilizações em sistemas como Órion e Lyra manipularam intencionalmente a contração para extrair energia emocional de seres menos conscientes. Esse modelo foi reproduzido na Terra.
A Terra: um laboratório de dualidade
Aqui, as frequências de expansão foram codificadas como “o Bem” (amor, compaixão, generosidade) e as de contração como “o Mal” (egoísmo, destruição, medo).
Mas essa codificação é artificial. Em outras realidades:
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Um ato destrutivo pode, em alta vibração, libertar um sistema corrupto.
Um ato “bondoso” pode, em baixa vibração, reforçar dependência e fragilidade.
Como transcender o jogo
Bashar ensina que sair da dualidade não é rejeitar um lado, mas escolher a frequência que ressoa com sua verdade mais elevada.
Civilizações avançadas que superaram o ciclo de predação fizeram três coisas:
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Deixaram de demonizar a sombra e integraram seus aprendizados.
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Pararam de idolatrar a luz como objetivo final, entendendo que luz demais também cega.
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Lembraram-se da unidade original, onde cada frequência serve ao Todo.
O Triângulo Cósmico
Imagine não uma linha entre “Bem” e “Mal”, mas um triângulo:
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Base esquerda: Expansão (luz criativa).
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Base direita: Contração (integração da sombra).
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Topo: Ponto Zero (consciência unificada).
O objetivo não é viver em um dos lados da base, mas subir ao topo, onde ambos são integrados. É o que muitas tradições chamam de “Caminho do Meio” — e que Kryon descreve como “consciência equilibrada”.
Práticas para sair do jogo binário
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Observe sem julgar: quando rotular algo como “bom” ou “mau”, pergunte: qual é a frequência real aqui?
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Transmute ao invés de fugir: se encontrar algo que o incomoda, permaneça presente, absorva a lição e mude a vibração.
Escolha sua vibração, não seu lado: sua bússola é o alinhamento interior, não a moral condicionada.
O Bem e o Mal são como duas mãos do mesmo corpo cósmico.
A sombra ensina o que a luz esquece, e a luz revela o que a sombra oculta.
Maestria não é escolher um lado — é segurar ambos no coração até recordar que você sempre foi o Todo.
Ou, como diria Bashar:
“Você não veio para derrotar a escuridão, mas para ser tão luz que ela não possa deixar de se transformar na sua presença.”
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