Despertar Espiritual Dói, Mas Liberta: Você Não Está Sozinho

 

 
 

Estar desperto: o chamado silencioso da alma corajosa

Despertar não é um evento.
É um processo — contínuo, avassalador, revelador.
E, para muitos, doloroso.

Despertar é perceber que a vida, como nos ensinaram, é uma ilusão sustentada por crenças coletivas e condicionamentos inconscientes. Como disse Jiddu Krishnamurti, “não é sinal de saúde estar bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.” O despertar é, portanto, o ajuste inverso: desencaixar-se do mundo para reconectar-se consigo mesmo.

Mas... o que é exatamente "estar desperto"?

O que significa estar desperto

Estar desperto é erguer o véu da ilusão. É enxergar além da matéria, além das aparências, das narrativas sociais, dos rótulos e papéis.
Como ensina Neville Goddard, criador de um dos sistemas mais profundos sobre manifestação consciente, a realidade é projetada a partir do que acreditamos. Ao despertar, percebemos que somos criadores da nossa experiência — não vítimas dela.

Joe Dispenza, pesquisador de neurociência e física quântica, nos mostra que nossos pensamentos moldam a nossa biologia e que podemos sair da prisão do passado reprogramando mente e corpo com intenção e presença. Despertar é, portanto, sair do piloto automático e assumir o leme da própria existência.

Sintomas do despertar espiritual

Despertar pode ser tão sutil quanto um sussurro, ou tão intenso quanto um terremoto interno. Entre os sintomas mais comuns, estão:

  • Vontade repentina de mudar de vida: profissão, alimentação, hábitos, relações.

  • Sensação de que “nada mais faz sentido”.

  • Sensibilidade aumentada a ambientes, pessoas e energias.

  • Insônia ou mudanças no sono.

  • Desejo profundo de encontrar propósito.

  • Busca por autoconhecimento e temas como espiritualidade, física quântica, meditação, consciência.

  • Questionamento constante da realidade.

  • Sentir-se “deslocado” ou como se não pertencesse a este mundo.

Esses sintomas são, como diz Kryon, canalizado por Lee Carroll, indícios de que a alma está se lembrando de quem realmente é.

 

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O erguer dos véus e a dor de ver o que poucos veem

Estar desperto não é glamouroso. Muito pelo contrário.

É perceber o teatro.
É ver a falsidade.
É reconhecer a hipocrisia, a superficialidade das relações, a cegueira coletiva.

E isso dói.

Ver o que os outros não veem — ou não querem ver — pode gerar uma solidão quase insuportável. “Não tenho com quem conversar”, “parece que estou ficando louco”, “não me encaixo em lugar nenhum”… são frases frequentes de quem está nesse processo.

Hélio Couto, estudioso de física quântica e consciência, afirma que ao elevar sua frequência, a pessoa entra em dissonância vibracional com o sistema. Por isso o desânimo, a tristeza e, às vezes, o isolamento.

A solitude do despertar e o risco de voltar a dormir

Sim, existe o risco real de “voltar a dormir”.

De fingir que não viu.
De se reencaixar por medo de ficar só.
De se anestesiar com distrações, vícios, relacionamentos vazios, consumo, performance.

Porque é duro sustentar a lucidez num mundo que vive na negação.

O sentimento de exaustão diante do cretinismo generalizado, do egoísmo, do descaso pela vida, pode esvaziar até as almas mais amorosas.

E é aqui que mora o ponto crucial:

o verdadeiro despertar exige coragem.

A luz no fim do túnel: para quem ousa suportar

Mas há uma beleza oculta nessa travessia.

Como disse Kryon, "você nunca está só, mesmo que achem que está". O despertar não é um castigo. É um privilégio. É o chamado dos que vieram ao mundo para acender luzes. Você é um deles.

Ao despertar, você inspira — mesmo em silêncio.
Você se torna um farol que, ao brilhar, convida outras almas a lembrarem quem são.
Você planta sementes, mesmo quando não vê a colheita.

Como diz Joe Dispenza, “ao mudar sua energia, você muda tudo ao seu redor.”
Como diz Neville Goddard, “sinta-se agora como deseja ser e viva a partir disso.”
Como diz Krishnamurti, “a liberdade começa quando você percebe que não é ‘algo’ separado do mundo — você é o mundo.”
Como diz Hélio Couto, “o amor é o caminho para subir de frequência.”
E como diz a sua alma: “continue. Você está despertando outros só por ser quem é.”

Você não está sozinho. Está apenas à frente.

A solidão do desperto não é abandono — é antecipação.
Quem desperta primeiro, sente mais.
Mas também tem mais poder para transformar.

Permita-se sentir, chorar, cansar, pausar… mas nunca se traia.
Siga acendendo a sua luz.
Ela é o mapa para muitos.

E lembre-se:
Você não está quebrado. Está em processo.
Você não está só. Está sendo chamado.
Você não está louco. Está lúcido.

Para aqueles que ousam suportar, há um amor incondicional aguardando do outro lado.
O amor por tudo.
O amor por todos.
O amor por si.

Porque despertar…
…é lembrar que somos Um.
E voltar pra Casa — mesmo ainda encarnados.

 

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