Por que você atrai o oposto do que deseja? A lei da vibração e o despertar do criador interior
Você já teve a sensação de que, quanto mais deseja algo, mais distante ele parece ficar? Ou que, apesar de todos os esforços, acaba atraindo justamente as situações que queria evitar?
Segundo os ensinamentos de Abraham Hicks, isso não é coincidência — é a consequência natural da lei da atração, que afirma que “semelhante atrai semelhante”. Mas para compreender a profundidade dessa lei, é preciso entender que não se trata apenas de pensamento positivo, e sim de vibração.
O universo responde à sua frequência
Imagine que seus pensamentos são sementes lançadas no jardim do universo. Não importa se você deseja rosas ou se teme ervas daninhas: aquilo que recebe a sua atenção cresce. Como ensina Abraham:
“O universo não responde às suas palavras, responde à sua vibração.”
Essa ideia encontra eco em outros autores. Neville Goddard, em seus escritos clássicos sobre a imaginação criadora, dizia:
“Você atrai aquilo que é, não o que quer. Você nunca atrai o que deseja, atrai aquilo que acredita ser verdade sobre si mesmo.”
Isso mostra que não basta “querer” algo. Se dentro de você existe medo, dúvida ou ansiedade, é isso que vibra mais forte — e é isso que o universo responde.
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Emoções como GPS da alma
Abraham Hicks nos lembra que nossas emoções funcionam como um sistema de orientação interno. Emoções elevadas (alegria, amor, gratidão) indicam alinhamento com nossa essência criadora. Emoções densas (raiva, frustração, tristeza) não são punições, mas sinais de desalinhamento.
Joe Dispenza, pesquisador que une neurociência e espiritualidade, explica algo semelhante:
“O coração é um campo eletromagnético poderoso. Quando sentimos emoções elevadas, emitimos frequências que reorganizam a realidade à nossa volta.”
Ou seja, não é mágica, mas física energética: seu estado interno molda sua experiência externa.
A física quântica confirma?
A mecânica quântica sugere que todas as possibilidades coexistem até serem colapsadas pelo observador. Para Abraham, cada desejo lançado já existe em forma vibracional — e cabe a você se alinhar para torná-lo realidade.
Deepak Chopra resume isso de forma simples:
“O universo é como um grande espelho: ele reflete de volta a vibração que você emite.”
O paradoxo da permissão
Muitos acreditam que a realização vem de esforço árduo, luta e sacrifício. Mas Abraham Hicks e outros mestres espirituais apontam para o contrário: quanto mais você força, mais resiste ao fluxo natural da vida.
Eckhart Tolle, autor de O Poder do Agora, reforça essa ideia:
“O que você resiste, persiste. O que você aceita, se transforma.”
Permitir, portanto, não é passividade. É agir a partir de um estado de alinhamento, onde a intuição guia os passos com clareza e leveza.
Do querer ao ser
O grande convite desses ensinamentos é uma mudança de paradigma: em vez de viver na energia do querer, é preciso entrar na vibração do já ser.
Crianças são grandes exemplos disso. Elas não fazem técnicas de manifestação, simplesmente vibram naturalmente na alegria e confiança, até que o condicionamento social as ensine a duvidar. Nosso caminho espiritual é justamente retornar a esse estado de pureza vibracional.
Como aplicar no dia a dia
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Observe suas emoções: elas são bússolas confiáveis.
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Escolha pensamentos que tragam alívio, não perfeição imediata.
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Pratique a gratidão e a apreciação deliberada.
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Lembre-se: a alegria não é a recompensa pelo caminho. Ela é o caminho.
A chave da criação consciente
Se você atraiu o oposto do que deseja até hoje, não significa fracasso. Significa que já possui uma prova viva de seu poder criador — mesmo que inconsciente. Agora, ao direcionar sua vibração de forma consciente, você pode abrir as portas para uma realidade diferente.
Como Abraham diz:
“Você é o criador deliberado de sua experiência. Sempre foi, sempre será.”
E a pergunta que fica para você é: vai continuar criando por padrão ou vai assumir o seu papel como criador consciente da sua vida?
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